3ª Marcha da Visibilidade Trans acontece domingo, em Sorocaba
Por: Laura Mariano (Programa de Estágio) - Supervisão Renato Monteiro
Em busca de direitos, respeito e evidência, acontece neste domingo (26) a 3ª Marcha da Visibilidade Trans em Sorocaba. O início da caminhada está programado para as 16h. Os participantes irão até o bairro do Campolim, zona Sul de Sorocaba.
A concentração será às 13h30 na Praça Frei Baraúna, e o percurso segue pela avenida Barão de Tatuí até a avenida Antônio Carlos Comitre, terminando o trajeto na Parque Carlos Alberto de Souza. A Secretaria de Cidadania (Secid), por meio da Coordenadoria de Políticas sobre Diversidade Sexual, dará o suporte ao evento, por meio da estrutura física.
A estrutura a ser disponibilizada aos participantes envolve banheiros químicos, água potável, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), limpeza do espaço, e profissionais da Urbes Trânsito e Transporte, para orientação do trânsito. A Secretaria de Saúde manterá no local especialistas para dar orientações, informações e testes sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar, também estarão no evento, para garantir a segurança dos participantes da Marcha.
“A Marcha Trans vem com a ideia de não ser mais uma parada LGBT+, e sim, uma marcha em busca dos nossos direitos e o respeito enquanto cidadãos e cidadãs”, informa Thara Wells, presidente da Associação de Transgêneros de Sorocaba, organizadora do evento, que está em sua 3ª edição e foi pioneira na criação de marchas desse contexto do Brasil.
Para Rogéria Fernandes, representante da Coordenadoria de Políticas sobre Diversidade Sexual, apesar da força dos estigmas e preconceitos, o principal objetivo desse movimento é tornar visível uma parcela da população que constroi e consolida sua identidade a partir das diferenças de gênero e sexualidade. “A realização da manifestação busca criar um espaço de diálogo e reflexão em torno dessas diferenças, além de promover e defender a garantia dos direitos das pessoas trans, o direito de ser, de existir e ser respeitada”, reforça Rogéria.
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