Comunidade da Vila Sabiá percorre o bairro alertando sobre o Aedes
Por: Eduardo Santinon – esantinon@sorocaba.sp.gov.br
Objetivo é conscientizar a população sobre a necessidade de se combater o Aedes aegypti e evitar casos de dengue, chikungunya e zika
Mais uma vez a comunidade da Vila Sabiá foi às ruas para conscientizar a população no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, assim como dos vírus que causam as febres zika e chikungunya. A exemplo do que ocorreu no último dia 10 de dezembro, nesta quinta-feira (17), desta vez não apenas as integrantes do grupo de gestantes Projeto Futura Mamãe, mantido pela Secretaria da Saúde (SES) por meio da Unidade de Saúde da Família da Vila Sabiá, participaram da passeata, como também profissionais da saúde e demais pessoas do bairro.
Com cartazes e faixas, cerca de 40 pessoas, inclusive crianças, percorreram cerca de dois quilômetros de vias nos arredores do posto de saúde. As frases de efeito e o barulho dos apitos chamavam a atenção de quem estava pela rua ou mesmo dentro de suas casas. “O objetivo é esse mesmo, fazer barulho e lembrar a população. Muitos sabem o que precisa ser feito, mas acabam esquecendo. Tem que sempre ficar alertando”, ressalta Sueli Maria Ribeiro, coordenadora do projeto de gestantes.
A comerciante Daiane Souza, 27 anos, ouviu o barulho e saiu para conferir. “Tem mesmo que fazer ações como esta. Existe gente que pensa que a dengue nunca vai pegá-la. Exemplo é o pessoal que insiste em jogar lixo e entulho em terreno do bairro. Não dá nem tempo da prefeitura limpar e já tem sujeira de novo”, reclamou.
Sueli destacou que a passeata é apenas uma das ações contra o Aedes promovida pela unidade de saúde do bairro. Ocorre às quintas-feiras porque é a data que corresponde aos encontros semanais das gestantes. De segunda a sexta-feira, 11 agentes percorrem as ruas da Vila Sabiá para alertar a população e vistoriar as casas. “Às segundas e sextas, quando há reunião de equipe do posto, os profissionais, inclusive médicos, vão às casas em situação mais crítica, para ajudar a convencer d dono”, explica. Todo dia, nos horários de pico de movimento ainda é realizada palestra de orientação na recepção do posto.
Para janeiro, adianta Sueli, novas iniciativas de orientação à população, bem como de recolhimento de inservíveis, estão sendo planejadas pela coordenação da unidade de saúde do bairro. “Só assim mesmo. A questão de não colaborar é cultural e precisa ser mudada. Minha mãe sempre me ensinou que cada um tem que cuidar do que é seu. Se todo mundo fizer isso, não tem espaço para o mosquito da dengue”, finaliza Daiane.