“Das Guerras de um Velho Baixo Caos” será encenada no Centro
Por: Mariana Campos – macampos@sorocaba.sp.gov.br
Quem não viu o espetáculo de rua “Das Guerras de um Velho Baixo Caos”, com a Trupé de Teatro, tem a última oportunidade nesta sexta, sábado e domingo (dias 2, 3 e 4) em pontos distintos do Centro de Sorocaba. O espetáculo é gratuito e aberto ao público e tem início sempre às 20h.
Viabilizado com recursos disponibilizados pela Prefeitura de Sorocaba, por meio do edital da Lei de Incentivo à Cultura (Linc) em 2015, o espetáculo é composto de três episódios: “Da Cidade Partida ao Meio”, “Da Cidade Inexistente” e “Da Cidade sem Asas e sem Raízes”. Cada um é encenado num dia diferente.
A peça é uma ficção, fruto de uma pesquisa de quatro anos da companhia teatral, que fez longas incursões pelo “centro baixo” de Sorocaba, para laboratório. A narrativa que norteia os três episódios parte da ação de uma mãe anônima em busca de alimento para seus filhos ou de um filho em busca da história de sua mãe falecida. Mãe e filho são metáforas representando a cidade e seus cidadãos.
Cada episódio tem, em média, 70 minutos de duração e acontece em um percurso distinto, com peculiaridades e narrativa próprias, dadas, na maioria das vezes, pela relação com o espaço, sua geografia, histórica e mítica. Mas, apesar disso, cada parte está dentro de uma narrativa-mãe.
Em cada episódio o grupo busca um recorte do tema principal: A Guerra. Entre o público e o privado, o profano e o sagrado, a cruz e a espada, esse filho da Cidade, um homem partido ao meio, é atravessado por experiências tão dolorosas quanto místicas e, ao perder a visão, ganha novos sentidos sobre si mesmo. Agora, mesmo sem asas, já pode então voar.
Ficha Técnica:
Atores: Anália Marques, Carlos Doles, Daniele Silva, Drika Karol, Gladson Flebertty, João Mendes, Ketlyn Azevedo, Larissa Alves, Laura Guedes, Leandro Moraes, Natália Martins e Victor Motta.
Diretor: Carlos Doles
Dramaturga: Débora Brenga
Produtora Executiva: Daniele Silva e Laura Guedes
Direção de Arte: Felipe Cruz
Cenógrafo: Jaime Pinheiro
Assessor de Comunicação e Registro: Thiago Consiglio
Fotógrafo e Registro do Processo: Adriano Sobral
Preparadora Corporal: Carmem Machado
Preparador Vocal: Edmo Perandin
Preparador de Ator: Rodrigo Scarpelli
Orientadores de Núcleo de Pesquisa: Adélia Nicolete, Marcelo Lazzaratto, Ronaldo Serruya e Silvio César Marques
Contabilidade: Joelma Manfio
Serviço:
“Da Cidade Partida ao Meio”
Dia 2 (sexta-feira)
Horário: 20h
Local: A peça começa em dois pontos, simultaneamente: no cruzamento entre o Bulevar Braguinha e a Barão do Rio Branco e no cruzamento do Bulevar Braguinha e a Rua Souza Pereira.
No episódio fica latente a guerra entre o público e o privado, quando uma cidade é dividida ao meio após o assassinato de uma figura ilustre do local. A divisão dos interesses e a manipulação de informação encaminham a cidade para a batalha.
“Da Cidade Inexistente”
Dia 3 (sábado)
Horário: 20h
Local: Início no Largo do Rosário (Praça Dr. Ferreira Braga)
Uma guerra entre o sacro e o profano se inicia após a morte, em condições suspeitas, de uma moradora simples da Cidade Provisória e o desaparecimento misterioso da Santa Padroeira local. No dia em que o galo não cantou, revelaram-se as batalhas de uma cidade lotada de inexistentes.
“Da Cidade sem Asas e sem Raízes”
Dia 4 (domingo)
Horário: 20h
Local: Início na Praça do Canhão (Praça Arthur Fajardo)
A guerra entre o real e o imaginário ocorre quando uma dezena de figuras se encontra em uma festa celeste ficcional em busca de acertos de contas, julgamentos e lavagem de roupa suja.