Moradores do Nova Esperança recebem orientação sobre descarte do lixo
Por: Ana Carolina Chinelatto (Programa de Estágio) - Supervisão: Tânia Franco – ttferreira@sorocaba.sp.gov.br
Foto: Zaqueu Proença
Ação educativa visa a sensibilização dos munícipes no combate ao Aedes aegypti
Nesta quinta-feira (25), três equipes da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em conjunto com a Secretaria da Saúde (SES), percorreram ruas próximas ao córrego do Bairro Nova Esperança a fim de orientar os moradores a respeito do despejo de resíduos sólidos em locais inadequados. A ação educativa, que também será realizada nesta sexta-feira (26), das 8h às 12h e das 13h às 17h, visa a sensibilização dos munícipes no combate ao mosquito Aedes aegypti.
A dengue, a zika e a chikungunya não são problemas apenas de saúde pública. De acordo com Rodrigo Miranda, chefe da seção de Interação Socioambiental da Sema, cuidar do meio ambiente também é uma forma de combater o mosquito. “A ideia é fazer com que os munícipes entendam que se tiverem cuidado com o meio ambiente, evitando jogar lixo nas áreas verdes, consequentemente existirão menos criadouros”, explica.
Na ocasião, o grupo conversou com os moradores sobre o descarte correto de cada tipo de material inservível e distribuiu folhetos com as orientações e endereços dos locais nos quais os lixos podem ser depositados. “A cidade possui diversos locais que recolhem pilhas, baterias e pneus, por exemplo. Cada material tem seu destino específico e é isso que nós queremos que eles (moradores) entendam. O que muitos não sabem também é que o próprio bairro possui um ecoponto”, lembra.
Os moradores do Nova Esperança, que ouviam atentos às recomendações dos agentes, puderam esclarecer dúvidas como, por exemplo, sobre os sintomas de cada uma das patologias. Para Roberta Carolina Bueno de Freitas, de 24 anos, a ação é muito positiva. “Tem muita gente aqui que não sabe o que fazer com o lixo e joga no córrego mesmo, pouca gente tem consciência e eu acredito que essa orientação vai ajudar muito”, ressalta.
Com três filhas pequenas, Roberta garante que na sua casa o cuidado é redobrado. “Eu não deixo exposto à chuva nada que possa acumular água. Eu fecho bem as garrafas antes de jogar fora e deixo tudo de cabeça para baixo, além de passar repelente o dia todo nas minhas filhas”, afirma.
Mas não são todos que tomam essas providências. De acordo com Roberta, sempre que alguém descarta material em local incorreto ela chama atenção. “Eu faço a minha parte, mas não vai adiantar nada enquanto todos não fizerem. Toda informação que eu tenho sobre o combate ao mosquito eu passo para os outros. Na minha casa o mosquito não entra!”, finaliza.
A proposta da ação surgiu depois de uma reunião entre funcionários da UBS, do Território Jovem, da Pastoral do Menor e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). As instituições apontaram a necessidade da orientação aos moradores, depois de constatarem que a situação crítica de acúmulo de lixo no bairro não apresentava melhoras. Não há previsão para que a orientação aconteça em outros bairros da cidade.
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