Palestra marca Dia Nacional de Combate ao Fumo
Por: Isabela Rocha (programa de estágio) - supervisão: Mariana Dearo
Com o propósito de prezar pela saúde da população e alertar sobre os riscos que as drogas oferecem, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Políticas sobre Drogas (Sepod), realizou uma palestra com o tema ‘#VidaSemTabaco’, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado nesta quinta-feira (29). Na ocasião, o especialista em toxicologia e coordenador do curso de Biomedicina na Universidade de Sorocaba, Dr. Eric Diego Barioni palestrou sobre o assunto.
Esta data foi criada a partir da lei federal nº 7.488 de 1986, que dispõe sobre a ampliação e a regulamentação de controle ao tabagismo e o coloca como um problema de saúde coletiva.
O secretário da Sepod, José Humberto Urban Filho, explica que a prefeitura se empenha em conscientizar principalmente a população jovem sobre este problema. “Nossa secretaria tem um propósito com a população e principalmente com os jovens, que são nosso futuro. Ações como essa, nos fazem ter um diálogo mais aberto com eles”, declara.
Durante palestra, Barioni reforça o quão prejudicial pode ser o uso desta droga em todas as faixas etárias. “O tabagismo é uma das maiores causas de doenças crônicas não-transmissíveis no mundo, são elas: pulmonares, cardiovasculares, além dos cânceres”, afirma ele completando, “é importante que haja esse conhecimento pois o uso de cigarros em geral é a maior causa de morte evitável do mundo”.
A palestra contou ainda com a presença de representantes das áreas de educação, direito, saúde, segurança e também de representantes do Esporte Clube São Bento, com seu time sub-20.
O técnico do time sub-20 do São Bento, Henrique Andrade, evidencia a importância da palestra levando em conta a missão do esporte como ferramenta social, que muitas vezes afasta os jovens das drogas.
Fumante passivo
Outro assunto muito discutido na palestra foi o fumo passivo. Sobre isso, Barioni foi enfático ao esclarecer sobre o risco que as pessoas próximas à aqueles que fumam, sofrem, pois a inalação da fumaça é tão prejudicial quanto o ato de tragar e pode acarretar ao fumante passivo, as mesmas doenças daqueles que fumam ativamente.
O especialista em toxicologia também explicou aos presentes sobre as “armadilhas do cigarro”, onde apontou sobre as novas práticas do fumo, dando ênfase ao uso do cigarro eletrônico, que erroneamente é visto como “uma maneira de deixar o vício”, afirmando “Não existe dado na Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre isso”, finaliza.
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