Saae busca causa de erosão em rua do Júlio de Mesquita Filho

Por: Daniela Custódio

Técnicos e engenheiros do Serviço Autônomo de Águas de Esgoto (Saae), de Sorocaba, continuam investigando nesta quinta-feira, dia 26, o que teria provocado rachaduras no pavimento e o deslocamento do solo em um trecho da rua João Batista Machado, no Bairro Júlio de Mesquita Filho. A “movimentação” do solo acabou provocando o aparecimento de rachaduras nas calçadas e área externa de duas casas. Os imóveis precisaram ser parcial e preventivamente interditados pela Defesa Civil do município, que continua monitorando a situação das casas. Houve a necessidade da suspensão do fornecimento de energia no local e também a interdição de parte da rua.

No final da manhã desta quarta-feira, o Saae e a Defesa Civil foram acionados para atender uma ocorrência relacionada ao surgimento de uma longa rachadura no asfalto da rua João Batista Machado. A autarquia deslocou técnicos e engenheiros das áreas de esgoto e drenagem para tentar identificar o que poderia ter provocado a trinca e as fissuras no solo de uma área de mata próxima ao leito da rua também localizadas pelo pessoal do Saae.

De acordo com o diretor-geral do Saae, Mauri Pongitor, durante a inspeção as equipes não detectaram nenhum vazamento ou qualquer outro problema relacionado ao esgoto e sistema de drenagem do local que pudesse ter provocado a erosão. “A via foi interditada e nossos profissionais continuam apurando as causas desse solapamento. Também foram adotadas medidas para estabilizar o terreno, como a retirada de terra e a realização de cortes e aterros no terreno”, disse Pongitor. Os trabalhos do Saae prosseguem na sexta-feira.

A Defesa Civil também esteve no local e, após avaliação dos técnicos, fez a interdição preventiva e parcial de dois imóveis que apresentaram rachaduras em suas áreas externas. “Por enquanto estamos monitorando a situação, amanhã (quinta-feira) retornaremos para uma nova avaliação dos imóveis”, explicou o coordenador geral Alexandre Lima. As famílias que tiveram os imóveis atingidos foram esclarecidas sobre os motivos das interdições e orientadas, caso percebam evolução das rachaduras, a entrar em contato com a Defesa Civil, pelo número 199.

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