Santa Casa adquire oito novos leitos

Por: Ana Carolina Chinelatto (Programa de Estágio) - Supervisão: Eduardo Santinon

Foto: Assis Cavalcante

Equipamentos e camas estão disponíveis para atender pacientes de urgência e emergência

A Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, a fim de melhorar o atendimento aos pacientes, principalmente neste período de aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave, ocasionadas pela gripe, adquiriu 08 novos leitos para urgência e emergência. O hospital contava com 05 leitos e desde a semana passada passou a funcionar com 13. Destes, 10 estão ocupados atualmente.

De acordo com o gestor do hospital, José Luiz Pimentel, as três Unidades Pré Hospitalares (UPHs) e a de Pronto Atendimento (UPA) do Éden também são capacitadas para prestar esse tipo de atendimento. “Essas unidades de saúde recebem pacientes com a síndrome, por exemplo, e têm todos os equipamentos que o hospital possui. No entanto, a família se sente mais segura quando o paciente está no hospital”, comenta.

Aluguel

Para diminuir os gastos, a gestão do hospital optou por alugar os equipamentos. Cada um dos leitos equipados, segundo Pimentel, vai custar R$ 1.500 por mês. Caso fossem comprados, custariam R$ 150 mil. “A Santa Casa de Misericórdia é um hospital particular que, neste momento, está sob gestão pública municipal. Ou seja, nós não podemos utilizar recurso público para aplicar em um hospital privado. A maneira que encontramos foi a locação”, ressalta.

Outra vantagem do aluguel, ainda conforme o gestor, é a manutenção dos equipamentos. “Quando houver alguma falha, a empresa que nos faz a locação deve substituí-lo em até 24 horas. Ou seja, o atendimento ao paciente não será prejudicado”, frisa.

Ocupação e Srags

O número total de leitos, de acordo com Pimentel, deve ser suficiente para atender à população. Conforme ele, é feito um gerenciamento clínico de leitos no hospital, o que resulta na melhoria do atendimento e cura do paciente. “Dois médicos verificam diariamente a situação dos enfermos. Ele monitoram, por exemplo, se um paciente da UTI já pode ir para a enfermaria. Isso facilita o fluxo no hospital. Há um ano, a permanência de pacientes na UTI era de cerca de 12 dias. Hoje esse número caiu para seis”, frisa.

De acordo com Pimentel, dos 13 leitos, 10 estão ocupados, dois são por pacientes que estão com a síndrome respiratória aguda grave (Srags). “Vale ressaltar que nem todas as gripes são H1N1. Um levantamento da Secretaria de Saúde (SES) mostra que dos 148 pacientes atendidos com essa síndrome, 11 foram confirmados com H1N1”, reforça. Mas, ele ressalta que quem contraiu a síndrome precisa dos mesmos cuidados. “Essa também é uma doença grave, que depende de cuidados médicos e de enfermagem. Os pacientes precisam de atenção especial, por isso nos preocupamos em aumentar os leitos nesse período em que o volume de atendimentos relacionados à gripe será maior”.

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