Zoonoses remove 381 toneladas de criadouros nesse ano

Por: Marcelo de Almeida Júnior - marcalmeida@sorocaba.sp.gov.br

Além das inúmeras ações realizadas para a prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria da Saúde, por meio da Divisão de Zoonoses, removeu 381 toneladas de criadouros em 2017. A remoção foi possível através do programa “arrastão” que conta com dois caminhões fazendo o trabalho de segunda a sexta-feira.

Para que Sorocaba não enfrente problemas futuros com as arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela), equipes da Zoonoses se desdobram por toda cidade efetuando várias ações de combate ao mosquito. A ação que tem muita adesão da população é a chamada “arrastão”. Com dois caminhões, os agentes coletam e removem recipientes de criadouros com larvas pelos bairros. “Tem boa aceitação da população, remove de imediato os criadouros e elimina da área os ovos, larvas e potenciais criadouros”, explica a veterinária e chefe da Divisão de Zoonoses, Thaís Buti.

Outro trabalho de destaque é a visita de casa a casa, neste ano já foram registrados mais de 337 mil casas visitadas e removidos mais de 430 mil criadouros. Através de 6 equipes espalhadas por regiões estratégicas, os agentes além de fiscalizar e agir na remoção e tratamento de criadouros, conscientizam e orientam a população com informações importantes para prevenir e combater as doenças.

Quando é constatado caso positivo de enfermidade pelo Aedes aegypti, a equipe técnica apura o possível local onde o indivíduo foi contaminado e traça um raio de execução da nebulização. A aplicação de veneno tem o objetivo de diminuir a infestação de mosquitos adultos que possivelmente já estão infectados e oferecem riscos para a área.

Graças ao ADL (Avaliação de Densidade Larvária), a Zoonoses consegue verificar os locais com maior quantidade de larvas na cidade. Realizado três vezes ao ano, a avaliação já foi feita em mais de 21 mil residências. São sorteadas quadras distribuídas na cidade, e as equipes vistoriam os imóveis buscando larvas do mosquito e coletando amostras para análise do biólogo realizada no Laboratório Entomológico. “Desta forma, temos uma ideia da porcentagem de larvas do Aedes aegypti e a porcentagem de larvas de outros mosquitos e insetos, quais os principais criadouros do vetor, além de saber qual a área da cidade está mais infestada”, relata o biólogo João Ennser.

Locais com presença de recipientes que possam acumular água parada e gerar proliferação de mosquitos, como borracharias e locais que armazenam materiais recicláveis, são definidos como “Pontos Estratégicos”. Os agentes vistoriam constantemente esses lugares que já totalizam 1.146 pontos em Sorocaba. Escolas, indústrias, hospitais e supermercados também recebem vistorias frequentes pelo fato de haver grande circulação de pessoas pela localidade

Atendimento 156 e conscientização

No ano de 2017, através do Canal Central de Atendimento 156, a Divisão de Zoonoses atendeu 7.700 ocorrências relacionadas ao Aedes aegypti gerando 1.580 notificações para adequação de irregularidades aos responsáveis pelos imóveis denunciados e 263 multas aplicadas.

Para denunciar algum imóvel ou estabelecimento que se encontra em estado de alerta e seja potencial de criadouro, o munícipe poderá se dirigir até uma Casa do Cidadão, ou ligar no telefone 156, ou acessar o link: http://www.sorocaba.sp.gov.br/atendimento .

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